A MÚSICA ERUDITA BARROCA



A música erudita barroca é a que foi produzida no período compreendido entre a segunda metade do século XVI e o fim do XVIII.
A palavra "Barroco" tem origem portuguesa,  e significa pérola com formato irregular. No começo era usada para caracterizar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, que era muito ornamentado. Depois, “Barroco” passou a ser usada para indicar o período da história da música onde a ópera passou a ser popular, e não se sabe ao certo quando o período termina e começa o período clássico, mas alguns historiadores consideram seu fim com a morte de J. S. Bach.

A música barroca tem timbres instrumentais e sons fortes e suaves, cheia de
ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e de sonoridades fortes com suaves. A sua maior contribuição foi começar a diferenciar as tonalidades maiores e menores. Nessa época que a música tocada em teclados ou órgãos se tornou popular, assim como a ópera, que se tornou importante por unir o teatro com a música.
É uma das mais importantes expressões artísticas da história da humanidade. É formada por grandes compositores como Mozart, Beethoven, Chopin, Vivaldi, Wagner e outros.

Orfeu”, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607, é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada por 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar o lugar das violas.
Nascido na mesma época da ópera, o género Oratório é outra forma importantes de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias bíblicas. Com o passar do tempo os oratórios passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759).

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. No início a palavra 'orquestra' era usada para designar um conjunto formado com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, fez com que essa  seção se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos. Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suite e o concerto.

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