quinta-feira, 27 de junho de 2013

A intensidade

"A Ascenção" por Tintoretto (1515-1549 Itália) 
 Podemos ver que apesar de as formas serem meio confusas elas são bem reais e impactantes, temos uma noção do que o autor quis passar para nós utilizando cores fortes e vibrantes e destacando a iluminação em sombras em sua pintura.

A arte barroca!

 Em um tempo de infindáveis questionamentos sobre as visões teocêntricas e antropocêntricas, nasceu e desenvolveu o Barroco. Para aqueles que desejam entender o barroco, basicamente, é isso.
 A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares. Mas apesar disso, com o fortalecimento da igreja, os católicos passaram a utilizar a pintura como instrumento de divulgação da sua doutrina.

 O barroco é um movimento muito complexo e é bem complicado sua compreensão. Foi levado a sério pelos seus artistas muito enérgicos que utilizavam em suas obras um sensualismo exacerbado e uma idealização amorosa que abusava da semelhança das cenas retratadas do cotidiano, dos temas religiosos e das cenas mitológicas. Os artistas usaram técnicas tais como figuras desproporcionais ante a perspectiva e desenhos que eram intencionalmente assimétricos. Esses artistas interessavam-se mais em captar a idéia de espaço e movimento do que apresentar formas individuais perfeitas.

Música erudita barroca



A música erudita barroca é a que foi produzida no período compreendido entre a segunda metade do século XVI e o fim do XVIII.
A palavra "Barroco" tem origem portuguesa,  e significa pérola com formato irregular. No começo era usada para caracterizar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, que era muito ornamentado. Depois, “Barroco” passou a ser usada para indicar o período da história da música onde a ópera passou a ser popular, e não se sabe ao certo quando o período termina e começa o período clássico, mas alguns historiadores consideram seu fim com a morte de J. S. Bach.

A música barroca tem timbres instrumentais e sons fortes e suaves, cheia de
ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e de sonoridades fortes com suaves. A sua maior contribuição foi começar a diferenciar as tonalidades maiores e menores. Nessa época que a música tocada em teclados ou órgãos se tornou popular, assim como a ópera, que se tornou importante por unir o teatro com a música.
É uma das mais importantes expressões artísticas da história da humanidade. É formada por grandes compositores como Mozart, Beethoven, Chopin, Vivaldi, Wagner e outros.

Orfeu”, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607, é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada por 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar o lugar das violas.
Nascido na mesma época da ópera, o género Oratório é outra forma importantes de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias bíblicas. Com o passar do tempo os oratórios passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759).

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. No início a palavra 'orquestra' era usada para designar um conjunto formado com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, fez com que essa  seção se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos. Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suite e o concerto.
UM POEMA DO SATÍRICO MAIS SÁBIO QUE JÁ EXISTIU  



ALCUNHA

Tristes sucessos, casos lastimosos,
Desgraças nunca vistas, nem faladas.
São, ó Bahia, vésperas choradas
De outros que estão por vir estranhos
Sentimo-nos confusos e teimosos
Pois não damos remédios as já passadas,
Nem prevemos tampouco as esperadas
Como que estamos delas desejosos.
Levou-me o dinheiro, a má fortuna,
Ficamos sem tostão, real nem branca,
macutas, correão, nevelão, molhos:
Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna,
E é que quem o dinheiro nos arranca,
Nos arrancam as mãos, a língua, os olhos.

Um pouco sobre Gregório de Matos....

Gregório de Matos Guerra (Salvador23 de dezembro de 1636 – Recife26 de novembro de 1695), alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial.
INTRODUZINDO O BLOG

O blog ''Quatro Contextos'' foi realizado pela turma 212 do curso de Saneamento do Instituto Federal de Santa Catarina. Tem como objetivo abordar um pouco sobre o barroco. A ideia surgiu no dia 13/06/2013 onde a professora Raquel (professora de Português) pediu que a turma se dividi-se em quatro grupos. Cada grupo escolheu seu tema.
O objetivo principal da criação do blog é a obtenção do conceito em sala de aula para os alunos, mas além disso também visa a questão de os leitores terem mais conhecimento sobre o Barroco, suas obras, cartas...
Cada grupo se dividiu como pode, cada integrante tem uma função, por exemplo o ''postador'' (pessoa ao qual iria postar no blog sobre os temas).
Pra finalizar, aqui abaixo vai a lista com os quatro temas escolhidos em sala de aula:

1) A pintura Barroca
2) A música erudita barroca
3) A arte barroca brasileira: Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde
4) Gregório de Matos - poeta lírico e satírico.

Comentário: Como havia dito anteriormente, cada grupo tem seu postador e portanto a ordem não será exatamente essa...